História 6º Ano - Março 2021

 

ESCOLA ESTADUAL ENSINO FUNDAMENTAL Dr Martins Costa Júnior

PROFESSOR(A): Marcelo DISCIPLINA: História ANO: 6°ANO

Nome:                                    Turma: B            Data:

Atividades de Março

História – uma produção de saber



A História é uma área de estudo que investiga as vivências humanas ao longo do tempo. Em sua origem grega, a palavra história significa “procurar saber” ou “informar-se”. Quando estudamos História, investigamos diversos aspectos da vida humana, como as formas de trabalho e diversão, os tipos de alimentos produzidos e consumidos, as relações de dominação e resistência entre as pessoas. Ao adquirir conhecimento histórico, percebemos que, se algumas coisas mudaram no passado, elas também podem mudar no presente. Sem consciência histórica, podemos achar muito “natural” tudo o que existe em nossa época e não enxergar uma maneira de modificar o mundo em que vivemos. Assim, estudar História é uma maneira de refletir sobre como podemos construir o mundo atual e participar dele. O estudo da História tem vários objetivos, entre os quais podemos destacar: preservar memórias, interpretar culturas e promover cidadania.

 


Preservar memórias - No dia a dia, vivenciamos muitos acontecimentos que passam a fazer parte da nossa história. Algumas dessas vivências são lembradas e divulgadas, outras são esquecidas e silenciadas. Assim são construídas as memórias das pessoas, dos grupos e das sociedades. A construção da memória é influenciada por interesses sociais e, com frequência, os marcos históricos são escolhidos a partir das memórias dos grupos dominantes. Para reagir contra os esquecimentos, devemos desenvolver uma atitude historiadora que busca preservar as memórias dos diversos grupos sociais.

 


Interpretar culturas - Cultura é o modo de vida criado e transmitido de uma geração para outra. Abrange conhecimentos e obras, artes e ciências, normas e costumes. Envolve o que pensamos e fazemos como membros de um grupo social. Assim, as danças, os jogos, as comidas, as músicas e as linguagens são exemplos de manifestação cultural. Quando viajamos para outros lugares ou estudamos História, entramos em contato com vários tipos de manifestações culturais e podemos notar semelhanças e diferenças nos modos de ser, pensar, sentir e agir das pessoas. Nesses contatos, algumas pessoas ou grupos podem discriminar o outro, pois julgam que a sua cultura é superior ou melhor. Esse comportamento é chamado de etnocêntrico, ou seja, a pessoa acha que sua cultura é o “centro do mundo”. O etnocentrismo provoca conflitos, pois sua prática implica negar, rejeitar, perseguir e repudiar o outro, o que é diferente. Uma atitude historiadora nos faz refletir que as culturas produzem diferentes respostas aos desafios da vida. Desse ponto de vista, não existem culturas superiores ou inferiores, melhores ou piores. O que existe são diferentes formas de se vestir, de comer, de falar, de brincar, de trabalhar, de pensar sobre a vida. É o que chamamos de diversidade cultural. Reconhecer as manifestações de nossa cultura é valorizar nossa identidade pessoal e social. Além disso, o convívio democrático exige o respeito pelo outro e a valorização da pluralidade das culturas.

 

Promover a cidadania - Cidadania é nossa maneira de pertencer à sociedade. Esse pertencimento ocorre quando, por exemplo, garantimos os direitos à vida, à liberdade, à educação, ao lazer, ao trabalho, ao voto, entre outros. Ao estudar História, percebemos que muitos direitos já foram conquistados no Brasil, como o voto feminino em 1932 e a igualdade jurídica entre homens e mulheres em 1988, proibindo-se a discriminação em função do sexo. Mas ainda há um longo caminho para alcançar a cidadania plena. Nesse sentido, basta pensar que no Brasil e no mundo existem enormes desigualdades entre ricos e pobres. Uma atitude historiadora pode despertar a consciência de cada um de nós para a tarefa de construir uma sociedade mais justa e democrática, uma sociedade que inclua mais pessoas no exercício da cidadania, independentemente de idade, sexo, origem, cor da pele e religião.

 

Questões:

1) O que é história?

2) O que fazemos quando estudamos história?

3) Que tipo de problema alguém pode enfrentar quando não possui “consciência histórica”?

4) O que é cultura?

5) Cite exemplos de manifestação cultural.

6) O que seria um comportamento etnocêntrico?

7) Por que o etnocentrismo provoca conflitos?

8) Que tipos de benefícios uma atitude historiadora pode trazer para a promoção da cidadania?

 

Complete:

9)-Com frequência, os marcos históricos são escolhidos a partir das memórias dos ________________________.

10) Para reagir contra os esquecimentos, devemos desenvolver uma atitude historiadora que busca _____________________________________________________________________________________.

 

11) A diversidade cultural representa as diferentes formas de se vestir, de __________________________

_____________________________________________________________________________________.

 

12) ________________________________ é nossa maneira de pertencer à sociedade.

 

 

Trabalho do historiador

Quem se dedica a pesquisar e a ensinar História é chamado de historiador ou historiadora. Esse profissional produz conhecimentos sobre as relações entre o passado e o presente. O historiador investiga o que os seres humanos fizeram, pensaram e sentiram no contexto de suas culturas. O historiador não fixa “verdades absolutas” ou definitivas. Seu trabalho depende de pesquisas, formulações de hipóteses e interpretações de fontes. A atividade do historiador envolve uma busca pelo conhecimento. E conhecer é uma tarefa contínua, que nunca tem fim.

 


Fontes históricas - são às fontes de pesquisa utilizadas pelo historiador. Mas as fontes históricas não são “lugares”, “documentos” ou “objetos” de onde as histórias possam nascer ou jorrar, como a água. As fontes históricas sugerem pistas sobre o assunto pesquisado e, por isso, devem ser interpretadas pelo historiador.

Existem muitas maneiras de classificar as fontes históricas. A seguir, vamos conhecer uma classificação que organiza as fontes em escritas e não escritas.

Escritas – cartas, letras de canções, livros, jornais, revistas, documentos oficiais, entre outras.

Não escritas – pinturas, esculturas, mobílias, instrumentos de trabalho, roupas, músicas, filmes, construções, fotografias, utensílios, relatos orais de pessoas, entre outras.

Durante muito tempo, as fontes escritas foram consideradas as mais importantes para a pesquisa histórica. Atualmente, os historiadores compreenderam que as fontes não escritas são igualmente valiosas e relevantes. Isso significou uma mudança no modo de trabalhar desses profissionais. Entre as fontes não escritas, podemos destacar os relatos orais de pessoas (idoso, jovem, gente famosa, gente comum). Ao conhecer esses relatos e registrá-los, é possível preservar as lembranças dessas pessoas e contribuir para a compreensão de um passado recente. É o que chamamos História oral.

 

Interpretar fontes históricas

Ao analisar as fontes históricas, o historiador pode reunir pistas ou evidências que lhe permitam, por exemplo, reconhecer mudanças ocorridas em uma sociedade e o que as provocou. Os processos de mudança podem ocorrer na economia, nas artes, na política, na maneira de pensar, nas formas de viver e de sentir o mundo. Além das mudanças, o historiador pode observar permanências, ou seja, aquilo que não se alterou. Por exemplo: ruas e construções que não se modificaram, embora quase toda a cidade tenha se transformado; maneiras antigas de realizar certos tipos de brincadeira, de trabalho, de atividade artística, etc.

 

Questões:

13) Como é o trabalho do historiador?

14) O que são as fontes históricas?

15) Cite 4 fontes históricas escritas.

16) Cite 4 fontes históricas não escritas.

17) O que seria a história oral?

 

 

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