Atividades de Abril 2021 - 6º ANO - O TEMPO E A HISTÓRIA - Divisão tradicional da história - SURGIMENTO DOS SERES HUMANOS

 

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O TEMPO E A HISTÓRIA

Relógios, calendários e agendas são alguns exemplos de invenções feitas pelas sociedades humanas para medir e controlar o tempo. Atualmente, vários equipamentos nos auxiliam na medição do tempo. Relógios de pulso, de parede, de rua registram a hora exata; computadores, celulares e tablets informam, além da hora, o dia, o mês e o ano; sirenes de fábricas, sinos de igrejas e sinais de escolas lembram o começo e o fim de uma atividade. Mesmo sem relógios e calendários, desde os tempos mais antigos os seres humanos notavam que depois do dia vinha a noite, que as plantas, os animais e as pessoas, com o tempo, envelheciam e um dia

morriam, que a Lua mudava de fases. Ou seja, os grupos humanos percebiam a passagem do tempo observando a natureza, da qual eles também faziam parte. Na natureza, a existência do dia e da noite é o fenômeno que praticamente toda pessoa, desde criança, aprende a observar. A sucessão de dias e noites está relacionada ao nascer e ao pôr do Sol. Por essa razão, o Sol tornou-se a principal referência para medir a passagem do tempo.

Além do dia solar, as fases da Lua e o ciclo das estações também serviram de referência para os povos antigos medirem o tempo. Com o conhecimento adquirido por meio da observação desses fenômenos, eles criaram os primeiros relógios, para medir a passagem das horas, e calendários, para calcular a sucessão dos dias, dos meses e dos anos.

 

O tempo medido pelos calendários - O calendário é um sistema de medição de dias inteiros, e não de horas, como fazem os relógios. Por isso, o tempo medido pelos calendários é bem mais longo. As sociedades humanas criaram diferentes calendários ao longo do tempo, como os judeus, os cristãos e os muçulmanos. A organização dos calendários também variou de acordo com conhecimentos e necessidades de cada povo que os desenvolveu. Atualmente, a maioria dos países utiliza o calendário gregoriano, seu nome é uma homenagem ao papa Papa Gregório XIII, que institui esse calendário, que substitui o calendário juliano (que era o calendário romano, cujo nome era em homenagem ao imperador Júlio César).

O calendário organiza a contagem do tempo a partir das seguintes unidades: dia, semana, mês e ano. Períodos maiores podem ser contados em blocos de dez anos (década), de 100 anos (século) e de mil anos (milênio). Por ser o calendário oficial da Igreja católica, ficou convencionado que o ano 1 celebra o nascimento de Jesus Cristo. As datas anteriores a esse evento são assinaladas pela abreviatura a.C. (antes de Cristo). Já as datas posteriores não precisam de marcação ou podem vir acompanhadas da abreviatura d.C. (depois de Cristo). Atualmente em alguns livros podem constar uma eliminação do a.C, em vez disso, podemos encontrar a escrita em números negativos. Como, por exemplo, o ano -15 que seria o ano 15 a.C.; o ano -402 que seria correspondente ao ano 402 a.C.

Unidades de tempo - O século é uma unidade de tempo muito utilizada nos estudos de História.

Ele costuma ser escrito, na maioria das vezes, em algarismos romanos. Exemplos: século XV, século XVII, século XXI.




Para saber a que século um ano pertence, basta somar 1 ao número de centenas do ano. Por exemplo: o ano 997 tem 9 centenas.

Temos, então:


 

Questões:

1) Cite exemplos de invenções feitas pelas sociedades humanas para medir e controlar o tempo.

2) Como os grupos humanos percebiam a passagem do tempo?

3) Para refletir: Por que contar o tempo é importante?

4) Qual seria o calendário utilizado pela maioria dos países?

5) Quantos anos possui um século?

6) Quantos anos possui uma década?

7) O que significada “a.C.”?

Marque V ou F:

8. ( ) O ano de 2021 pertence ao século XXI

9. ( ) O ano de 2020 pertence ao século XX

10. ( ) O ano de 1845 pertence ao século XVII

11. ( ) O ano de 45 a. C também pode ser escrito como ano -45

 

Divisão tradicional da história

Estudiosos dividiram a história em quatro idades ou períodos: Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. O marco inicial dessa periodização é a invenção da escrita, ocorrida por volta de 4 mil anos atrás. Essa divisão é utilizada por historiadores de todo o mundo e está em praticamente todos os livros de história. Apesar de sua ampla difusão, essa periodização recebe muitas críticas, pois ela valoriza apenas as transformações políticas das sociedades europeias, dando pouca atenção a aspectos econômicos, sociais e culturais, além de colocar em segundo plano a história de povos de outros lugares do mundo. Por essa razão, estudiosos que questionam essa periodização propõem outras divisões ou buscam selecionar acontecimentos e marcos cronológicos que haviam sido desprezados até então. Porém, pela sua ampla difusão, constante uso para muitos momentos históricos, ainda é importante conhecer esta divisão que irá facilitar depois para entender quando ela está presente em algum livro ou referenciada em algum período histórico ou acontecimento típico de determinado momento.

 

Confira a divisão tradicional da história:

Pré-História (ou seja, antes da história) - Do surgimento do ser humano até a invenção da escrita (cerca de 4000 a.C.)

 

Idade Antiga - Do surgimento da escrita até a queda do Império Romano do Ocidente (476).

 

Idade Média - Da queda do Império Romano do Ocidente até a tomada de Constantinopla pelos turcos (1453).

 

Idade Moderna - Da tomada de Constantinopla até a Revolução Francesa (1789).

 

Idade Contemporânea - Da Revolução Francesa até os dias atuais.

 



Pré-História e História - Uma das periodizações históricas mais conhecidas e debatidas estabelece a distinção entre um período anterior à invenção da escrita e outro posterior

à escrita. Nessa divisão, convencionou-se chamar de Pré-História o longo período que se inicia com o surgimento do ser humano e termina com o surgimento da escrita, por volta de 4000 a.C. O período posterior foi chamado de Histórico.

A distinção entre Pré-História e História foi criada por historiadores europeus que viveram no século XIX. Eles davam grande importância às fontes escritas porque supunham que elas eram mais confiáveis. Apesar das críticas mais recentes, o termo Pré-História continua sendo usado

para referir-se ao período inicial da existência humana sobre a Terra.

 

Questões:

12) Como os estudiosos dividiram a história?

13) Qual seria o marco inicial dessa periodização da história tradicional?

14) Qual seria a crítica feita para essa divisão da história tradicional?

15) O que marca o inicio da Idade Média?

 

 

SURGIMENTO DOS SERES HUMANOS - busca por explicações através de mitos, religião e ciência.

A maioria das sociedades humanas, do passado ou do presente, tem seu mito fundador sobre a origem do mundo e dos seres humanos. Essas narrativas passaram de geração a geração por meio de transmissão oral, e algumas delas foram registradas por escrito. Nos dão informações valiosas sobre a forma como diferentes culturas concebem o mundo.

 

A teoria criacionista

Durante a maior parte da história humana, as explicações sobre a origem da vida na Terra estiveram ligadas à religião. Em muitas há a presença de um deus superior e eterno, responsável único pela criação de tudo o que existe. A linha de pensamento que se apoia nessa ideia é chamada de criacionismo. A visão criacionista com o maior número de defensores na sociedade atual foi elaborada com base no livro do Gênesis, da Bíblia. Para os criacionistas, todas as coisas existentes teriam sido criadas exatamente como são por uma ou mais entidades sobrenaturais superiores, ou seja, um deus ou vários deuses. De acordo com a narrativa bíblica, Deus levou sete dias para criar o mundo: no primeiro dia, criou os céus, a terra e a luz; no segundo criou o firmamento, o qual chamou de céu; no terceiro criou a terra seca, as plantas e as árvores frutíferas; no quarto dia criou o Sol e as estrelas; no quinto e no sexto dias criou as aves e os animais marinhos e os terrestres, entre os quais o ser humano; e no sétimo dia, Deus descansou, admirando tudo o que havia criado.

 

A teoria evolucionista

A questão sobre a origem dos seres humanos também motivou intensas pesquisas científicas, que levaram os estudiosos a elaborar teorias que explicassem a origem da vida na Terra. Atualmente, o evolucionismo é a teoria aceita pela ciência para explicar como surgiu a enorme diversidade de seres vivos que habitam a Terra. As bases dessa teoria foram criadas pelos naturalistas ingleses Charles Darwin e Alfred Wallace. Eles concluíram em suas pesquisas que as espécies de seres vivos passam por transformações ao longo do tempo, diversificando-se e dando origem a novas espécies. O mecanismo que determinaria a sobrevivência de algumas espécies e a eliminação de outras foi chamado por Darwin de seleção natural: os seres vivos com características que lhes permitem sobreviver em um determinado ambiente transmitem essas características às próximas gerações, enquanto os menos adaptados tendem a desaparecer.

 

A EVOLUÇÃO DO SER HUMANO

A teoria evolucionista de Darwin e Wallace resolveu um grande mistério científico. Desde o século XIX, arqueólogos e outros estudiosos encontravam em suas pesquisas ossos muito semelhantes aos de humanos modernos, mas nenhum ser humano conhecido tinha ossos exatamente como aqueles. Utilizando a teoria evolucionista, os cientistas ligaram a origem do ser humano a um grupo de mamíferos chamado primatas, que surgiu na África há cerca de 70 milhões de anos.

Um grupo de primatas deve ter originado os primeiros hominídeos, ou seja, seres que já apresentavam características semelhantes às do homem moderno. Os mais antigos hominídeos de que se tem evidência foram os australopitecos. Eles viviam no sul da África, já andavam eretos sobre os dois pés e tinham habilidade com as mãos, mas não fabricavam instrumentos. Em 1974, descobriu-se na Etiópia o esqueleto de um australopiteco quase completo, de 3,2 milhões de anos. Em 2010 foi descoberto, também na Etiópia, um esqueleto 400 mil anos mais velho que o descoberto anteriormente, mas da mesma espécie, um Australopithecus afarensis.

Denominado pelos pesquisadores de Kadanuumuu, o esqueleto teria 3,6 milhões de anos. As contínuas descobertas de esqueletos de hominídeos muito antigos na África levaram os cientistas a concluir que o ser humano provavelmente surgiu na África e de lá se espalhou para os outros continentes.

 

Questões:

16) Em que se baseia a teoria criacionista?

17) Em que se baseia a teoria evolucionista?

18) Quais seriam os hominídeos mais antigos?

19) Onde teria surgido o ser humano antes de se espalhar para outros continentes?

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